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10 conselhos para você mudar definitivamente os maus hábitos

Mudar alguns hábitos está ao alcance de todos. Para isso, são necessários dois ingredientes importantes: escolher uma mudança que seja coerente com sua escala de valores e treinar até que se torne um hábito.

A primeira diferença é o entendimento do que é um hábito, devem ser vistos do ponto de vista de identidade e não de performances, afinal seus hábitos fazem de você quem você é.

Você não tem um hábito de fazer aulas de hidroginástica, você não tem um hábito de escrever livros, você não tem um hábito de cozinhar refeições saudáveis.

Você tem o habito de se exercitar, você tem o hábito de escrever 2 páginas todos os dias, você tem o hábito de estudar jeitos de preparo de comidas que você gosta e é saudável Busque sempre por hábitos que desenvolvam a identidade da pessoa que performa tal hábito.

Todos nós sabemos a resposta de duas perguntas que podem mudar imediatamente nossa qualidade de vida.

Qual hábito teria maior impacto na minha vida se eu implementar na minha rotina?

Qual hábito teria maior impacto na minha vida se eu deixar de fazer?

Nada é “obrigatoriamente” para sempre, sequer o que se escolheu como hobby, profissão ou local de residência. A ideia de que podemos ser quem desejamos, praticar novos esportes, aprender outras culturas, experimentar todas as gastronomias, ter outros círculos de amigos… transforma uma vida parada em outra, rica em oportunidades e
variedade.

O cérebro é plástico. As pessoas evoluem, desejamos mudar, crescer interiormente, e estamos capacitados para isso. Ficaram para trás as teorias sobre a morte dos neurônios e os processos cognitivos degenerativos. Hoje sabemos que os neurônios geram novas conexões que permitem aprender sempre Evite que sua idade imponha limites, quando seu cérebro está preparado para tudo. A mente se renova constantemente graças à plasticidade neuronal.

Até pouco tempo, pensava-se que modificar e automatizar um hábito exigia 21 dias. Otimismo demais! Um estudo recente de Jane Wardle, do University College de Londres, publicado no European Journal of Social Psychology, afirma que, para transformar um novo objetivo ou atividade em algo automático, de tal forma que não tenhamos de ter força de vontade, precisamos de 66 dias.

Sinceramente, tanto faz se forem 21 ou 66! O interessante é que somos capazes de aprender, treinar e modificar o que desejarmos. O número de dias é relativo. Depende de fatores como insistência, perseverança, habilidades, das variáveis psicológicas da personalidade e do interesse. A mudança está em torno de dois meses e pouco. O que
são dois meses no ciclo de nossa vida? Nada. Esse tempo é necessário para sermos capazes de fazer a mudança que desejamos. E isso nos torna livres e poderosos.

Dez conselhos para começar o que se deseja:

  1. Eleja seu propósito e o transforme em seu projeto. Não podemos mudar ou tentar fazer tudo de uma vez. Esqueça seu cérebro multitarefa e não queira modificar tudo em um instante. Quando conseguir automatizar o primeiro, passe ao segundo.
  2. Reflita sobre sua meta. O que quero? Por quê? Para quê? Com quê? O “com que” refere-se aos seus pontos fortes, valores e atitudes para consegui-lo.
  3. Faça com que ele caiba no seu dia-a-dia. Não importa o que deseja iniciar, é preciso tempo. Se não abrir um espaço em sua agenda e o transformar em rotina, o normal é que termine postergando o que agora não faz parte de sua vida. E comece devagar, é melhor devagar e mal feito do que não feito.
  4. Ressalte seu objetivo. Tudo aquilo que não faz parte de nossa ordem habitual é fácil de ser esquecido. Se tem uma agenda, marque com caneta marca-texto. Se utiliza o alerta do celular, crie um diário com o novo objetivo. Não abuse de sua memória e do “deveria ter me lembrado”.
  5. Cerque-se de todo o necessário, assim não terá desculpas para não começar. Por exemplo, se está de dieta, compre os alimentos do regime; se começou a praticar esportes, busque a roupa que irá usar, deixe pronta para o dia seguinte, ou se começou a tirar fotos, prepare o material para o dia de trabalho
  6. Comece hoje. Não existe nenhum estudo com rigor científico que relacione a segunda-feira ou o primeiro dia de janeiro exclusivamente com o começo de um novo hábito. A terça-feira e a quinta são dias tão bons como qualquer outro. Deixar tudo para a segunda é outra maneira de postergar e deixar que a preguiça vença sua força de vontade. O melhor dia para começar algo é hoje.
  7. Emocione-se. As emoções avivam a lembrança, produzem bem-estar, e estar apaixonado pelo que se faz fideliza o hábito. Busque como se sente, o que irá conseguir, como irá melhorar sua vida. Aproveite e esteja presente.
  8. Não escute a voz interior que lhe diz que está cansado, qual o sentido disso e que a vida é muito curta para não ser aproveitada. Nosso cérebro está muito treinado para criar desculpas e continuar na zona de conforto. Essa voz interior é muito forte e pode ser muito convincente.
  9. Seja disciplinado. Leve seu hábito a sério. E levá-lo a sério não significa se tornar sério, mas que seja uma prioridade, algo para dedicar seu valioso tempo. E que tenha um lugar especial em sua agenda.
  10. Transforme seu novo hábito em sua filosofia de vida. Isso lhe dará outra dimensão e calma. Não se trata de aprender algo agora, mas aproveitar e saber que tem toda a vida para praticá-lo. Se, por exemplo, decidiu começar com a atividade física, não se sinta mal se pular um dia. Tem amanhã, o dia depois dele e toda a vida para fazê-lo. Não se trata de sentir-se culpado. Essa emoção não agrega nada. Só é preciso ser disciplinado e ter seriedade. Se for realmente algo importante, amanhã voltará a fazê-lo. Não é tudo ou nada. É incorporar algo bom para cada um e encaixá-lo na vida para aproveitar, não para que seja mais um sofrimento no caso de não poder realizá-lo um dia.

Fonte: institutomongeralaegon.org

BENEFÍCIO ASSISTENCIAL (LOAS) – O que é e como funciona

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O que é o Benefício Assistencial

O Benefício Assistencial (ou Benefício de Prestação Continuada – BPC) é a prestação paga pela previdência social que visa garantir um salário mínimo mensal para pessoas que não possuam meios de prover à própria subsistência ou de tê-la provida por sua família. Pode ser sub-dividido em Benefício Assistencial ao Idoso, concedido para idosos com idade acima de 65 anos e no Benefício Assistencial à Pessoa com Deficiência, destinado às pessoas com deficiência que estão impossibilitadas de participar e se inserir em paridade de condições com o restante da sociedade.

O Benefício Assistencial é garantia constitucional do cidadão, presente no art. 203, inciso V da Constituição Federal, sendo regulamentado pela Lei 8.742/93 (Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS).

Muitas pessoas chamam esse benefício de LOAS. Essa é uma denominação equivocada, embora seja extremamente comum, visto que LOAS é a Lei que dá origem ao benefício.

Quem tem direito ao Benefício Assistencial

Tem direito ao benefício os idosos com idade acima de 65 anos que vivenciam estado de pobreza/necessidade (o antigo conceito de estado de miserabilidade), ou pessoas com deficiência que estão impossibilitadas de participar e se inserir em paridade de condições com o restante da sociedade, e que também vivenciam estado de pobreza ou necessidade.

Destaca-se que para obtenção do benefício não é preciso que o requerente tenha contribuído para o INSS, bastando que este preencha os requisitos que serão apresentados abaixo. Portanto, contribuições previdenciárias NÃO são um requisito.

Requisitos do Benefício Assistencial

No que concerne aos requisitos para obtenção do benefício, o idoso precisa ter 65 anos ou mais e comprovar o estado de pobreza ou necessidade. Já a pessoa com deficiência deve comprovar, além do estado de pobreza ou necessidade (requisito sócioeconômico), que possui deficiência e que, em interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas.

Assim, em síntese, o Benefício Assistencial possui os seguintes requisitos:

Para o idoso:

  • Ter mais de 65 anos de idade.
  • Vivenciar estado de pobreza/necessidade.

Para o portador de deficiência:

  • Possuir deficiência (pode ser de qualquer natureza) que, em interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas (art. 3º, inciso IV da Lei 13.146/2015).
  • Vivenciar estado de pobreza/necessidade.

CadÚnico

Com a publicação do Decreto nº 8.805/2016, a inscrição no Cadastro Único de Programas Sociais do Governo Federal – CadÚnico – passou a ser requisito obrigatório para a concessão do benefício. O cadastramento deve ser realizado antes da apresentação de requerimento à unidade do INSS para a concessão do benefício.

Grupo familiar

Compõem a família do beneficiário do Benefício Assistencial o cônjuge ou companheiro, os pais (inclusive madrasta ou padrasto), irmãos solteiros, filhos solteiros, enteados solteiros e menores tutelados. Desde que todos vivam sob o mesmo teto.

Conceito de incapacidade

Outra questão que é bastante debatida é o conceito de incapacidade, sendo que a jurisprudência dominante entende que a incapacidade para a vida independente não é só aquela que impede as atividades mais elementares da pessoa, mas também a impossibilidade de prover seu próprio sustento.

Logo, a incapacidade parcial e temporária também pode ser suficiente para o deferimento do benefício.

Cumulação do Benefício Assistencial com outros benefícios

O Benefício Assistencial não pode ser acumulado com outros benefícios previdenciários ou outro benefício de prestação continuada.

Qual o valor do Benefício Assistencial?

O valor do Benefício Assistencial é de um salário mínimo e não há décimo terceiro salário.

Revisão e cessação

O Benefício Assistencial deve ser revisto a cada dois anos, para verificar se o beneficiário ainda reúne as condições de concessão do benefício, cessando imediatamente no momento em que superadas as condições ou com a morte do beneficiário.

Fonte: Previdenciarista

Cursos de Extensão para 3ª Idade: uma oportunidade de negócios para as faculdades

Existe no Brasil uma lacuna de negócios que podem ser ofertados a aposentados ou pessoas da 3º idade através de cursos de extensão das faculdades, universidades ou centro universitários. Hoje no Brasil são mais de 2.364 Instituições de Ensino Superior – IES, com mais de 33 mil cursos de graduação, e diversas pós-graduações, tanto presenciais quanto a distância que estão a pleno ritmo entre oferta e demanda, mas os cursos de extensão ainda não estão em um bom ritmo de ofertas.

Segundo o MEC:

“Os cursos de extensão não são, necessariamente, de pós-graduação já que são oferecidos tanto para alunos formados, como os que estão formação ou que ainda não tenham entrado para universidade. Ou seja, diferentemente dos demais cursos, a extensão universitária não tem como pré-requisito a graduação em curso superior para que os interessados possam se matricular em um dos inúmeros programas oferecidos pelas mais de 2.300 IES espalhadas pelo País. Como são abertos à sociedade, qualquer pessoa pode se inscrever desde que atenda os pré-requisitos estipulados pelas próprias instituições.”

Apesar das universidades se caracterizarem pela indissociabilidade das atividades de ensino, pesquisa e extensão, o requisito “extensão” deixa muito a desejar tantos nas IES federais e estaduais quanto nas privadas.

Entendo essa lacuna de mercado das IES como uma “miopia de marketing”, pois muitos dos mais de oito milhões e trinta e quatro mil alunos têm pais ou parentes próximos na terceira idade ou aposentados, os quais são potenciais “alunos/clientes” das IES em cursos de pós ou mesmo graduação.

Muita gente da seniorlescência que voltar a estudar e tecer o “segundo tempo” da carreira profissional, naquilo que sempre sonhou em fazer, mas não teve chance durante as fases da vida anteriores, ou por já ter se estabelecido em uma atividade profissional, mesmo não sendo aquela dos sonhos.

Os diretores das IES deveriam enxergar os cursos de extensão como potencial porta de entrada desses novos alunos seniores. Fazendo uma extensão aqui e ali, esse público 50+ pode se animar e decidir cursar uma graduação ou uma pós na sequência.

Sendo bem objetivo e prático, segue aqui uma lista de cursos de extensão que as IES podem investir para trazer a comunidade ainda mais para suas atividades e eventos com foco em atrair esse público seniorlescente:

  1. Aprendendo a modelar um negócio (para quem quer abrir uma pequena empresa);
  2. Como utilizar redes sociais para vender produtos e serviços ou fazer amigos;
  3. Inglês e espanhol para negócios e viagens;
  4. Como utilizar melhor orçamento familiar;
  5. Quero me tornar um consultor e palestrante.

Cada um que chegou aos 50 anos, tem a bagagem cheia de expertises, boa rede de relacionamentos e muito ainda a aprender e a oferecer em 2018. Feliz Ano Novo com novos planos, metas e conquistas. Saia da zona de conforto, saia dos aposentos, Sr. ou Sra. aposentado(a)!

Fonte: institutomongeralaegon.org

Em busca do envelhecimento saudável

Um dos principais desafios da geriatria é fazer com que as pessoas tenham um envelhecimento ativo e funcional, que preserve a autonomia do idoso. O risco da dependência física, mental ou financeira é justamente o que mais preocupa a maioria dos brasileiros, mais até que a morte ou a velhice, segundo pesquisa recente do Instituto Datafolha. O temor tem a ver com o envelhecimento do país. Dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostram que, em 2050, os idosos serão 66,5 milhões de pessoas (29,3% da população). Ao mesmo tempo, a expectativa de vida aumentará e deverá passar dos atuais 75 anos para 81 anos nas próximas duas décadas.

Na maioria das vezes, a forma como envelhecemos é consequência dos nossos hábitos. Existem doenças com componentes genéticos que não vão mudar ao longo da vida. Mas a maioria das doenças crônicas e degenerativas está relacionada aos nossos hábitos de vida. “Tudo que fazemos no dia a dia vai ter consequências na forma como a gente envelhece. Se fizermos tudo de forma preventiva, o envelhecimento vai ser mais saudável”, afirma Rodrigo César Schiocchet da Costa, geriatra da Cora Residencial Senior, a maior rede de instituições de longa permanência para idosos da América Latina.

Por isso, é importante, mesmo que seja a partir dos 60 anos, quando a pessoa é considerada idosa, praticar exercício físico com frequência, manter alimentação equilibrada, evitar o fumo e o consumo de álcool, ter uma vida social ativa, controlar o estresse e a ansiedade e fazer acompanhamento médico preventivo, para evitar e diagnosticar as doenças precocemente. “Com moderação e hábitos de vida saudáveis é possível um envelhecimento mais funcional e autônomo. E o risco de depender de cuidados externos para viver é muito menor. Caso isso ocorra, que seja no finalzinho da vida, por um curto período de tempo”, explica Costa.

Reserva de saúde

A orientação é não deixar para correr atrás do prejuízo lá na frente, quando as doenças já estão diagnosticadas. Mas o geriatra afirma que, uma vez estabelecida a enfermidade, isso não é sinônimo que a pessoa não tenha saúde. “O idoso pode ter pressão alta, diabetes, colesterol alto, ter tido um infarto e, ao mesmo tempo, pode ser saudável, desde que tenha uma rede de suporte, que esteja se sentindo ativo e funcional.”

De acordo com Costa, “ao longo da vida, se a pessoa consegue ter uma reserva funcional, caso ocorra um problema mais grave, ela terá condições de enfrentar a doença de maneira mais efetiva e ainda se manter saudável”. Veja a seguir os caminhos para a qualidade de vida na velhice:

1 – Acompanhamento médico

O controle da pressão arterial, do colesterol, do nível de glicose no sangue e do peso é importante para manter a saúde em dia, evitar e diagnosticar as doenças precocemente.

2 – Nutrição

Uma alimentação saudável e balanceada é fator de prevenção contra, por exemplo, hipertensão arterial, diabetes mellitus e obesidade.

3 – Atividade física

É importante ter estímulos para a prática de exercícios com frequência, seja uma caminhada leve ou uma ginástica em grupo. Algumas atividades também unem a memória ativa, o corpo saudável e a vida social, como a dança de salão.

4 – Estímulos cognitivos

As atividades intelectuais como ler, escrever ou aprender coisas novas melhoram as conexões cerebrais. Quando aprende um novo idioma ou faz uma pesquisa na internet, por exemplo, além dos desafios, o idoso consegue uma melhora cognitiva.

5 – Vida social

A solidão não faz bem para a saúde. Para ter uma ideia desse problema, o Reino Unido até criou recentemente um Ministério da Solidão para combater o isolamento das pessoas, que é tratado como uma “epidemia oculta”.

6 – Cultivar amigos

Ter vínculos com outras pessoas promove mais sensação de bem-estar. Estudos já comprovaram o valor das relações na velhice. Por isso, é imprescindível manter as antigas e criar novas amizades.

7 – Dormir bem e administrar o estresse

A pessoa que não tem uma noite de sono de qualidade pode ter estresse, irritabilidade, cansaço e sonolência. Além disso, dormir mal por muito tempo pode trazer diversos problemas de saúde, como pressão alta, ansiedade, falhas de memória e dificuldade para emagrecer.

8 – Gerenciar risco de queda

As quedas são um dos grandes riscos para perda de funcionalidade no idoso.

Fonte: institutomongeralaegon.org