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Sete dicas para melhorar a qualidade de vida do paciente com Parkinson

Os riscos de doenças crônicas, como a de Parkinson, aumentam progressivamente com a maior expectativa de vida da população. No mês de abril, existem duas datas para conscientizar a população sobre a doença: Dia Nacional do Parkinsoniano (4 de abril) e Dia Mundial de Conscientização da Doença de Parkinson (11 de abril). A doença, que afeta cerca de 200 mil brasileiros acima de 60 anos, ainda não possui medicações que impeçam sua evolução.

“Nestes casos, o diagnóstico precoce, o tratamento adequado e o acompanhamento geriátrico e neurológico são fundamentais para manter a autonomia do idoso”, afirma o geriatra da Cora Residencial Senior, Rodrigo César Schiocchet da Costa.

Ele explica que é muito importante que os sintomas sejam diagnosticados logo no início, para que os tratamentos (com remédios e terapias não medicamentosas) possam amenizar os sintomas característicos da doença. “Lentidão motora, rigidez nas articulações, tremores e desequilíbrio são os principais sintomas, mas também há outros, como diminuição do olfato, alterações intestinais e problemas com o sono”, orienta o geriatra.

O que é

O Parkinson, descrito pela primeira vez em 1817 pelo médico inglês James Parkinson, é uma doença neurológica, progressiva e não tem cura. Costuma se manifestar por volta dos 60 ou 70 anos de idade e atinge o sistema nervoso central, afetando a movimentação muscular do idoso. É caracterizada pela lentidão nos movimentos, tremor que aparece principalmente quando a pessoa está em repouso, rigidez da musculatura e instabilidade da marcha.

Segundo a Associação Brasil Parkinson, trata-se de uma degeneração de células cerebrais que produzem a dopamina, uma substância responsável por conduzir as correntes nervosas (neurotransmissores) a todas as partes do corpo. Com a diminuição, ou até mesmo a falta dessa substância, os movimentos são afetados, fazendo com que a pessoa desenvolva o Mal de Parkinson.

Tratamento

Com um diagnóstico precoce, é possível que o indivíduo tenha qualidade de vida e consiga conviver com a doença por anos. São alguns os tipos de medicamentos que podem ser utilizados no tratamento, mas cada paciente precisa de um acompanhamento médico individualizado e regular, o que é fundamental.

Além disso, só tomar os remédios não é o suficiente. Faz-se necessária uma complementação com fisioterapeutas, fonoaudiólogos, nutricionistas e psicólogos, que são peças-chave na melhora da qualidade de vida dos portadores de Parkinson. “Além do tratamento clínico, também existem algumas cirurgias que minimizam os sintomas. Mas é preciso uma avaliação criteriosa para saber quem pode ou não se beneficiar com esse procedimento”, explica Costa.

“Hoje, vemos pacientes há 15 anos com Parkinson, o que antes não era comum. Isso ocorre porque os pacientes são mais bem conduzidos do ponto de vista médico”, avalia o geriatra. Ele explica que orientar a família em relação aos riscos e aos cuidados mais direcionados permite aumentar a sobrevida e a funcionalidade dos idosos. Assim, com exercícios e adaptações, o portador de Parkinson pode melhorar sua autonomia e preservar sua independência, mesmo com a evolução da doença.

Estratégias para o bem-estar

1 – Diagnóstico precoce

É importante que o diagnóstico seja feito na fase inicial, para que o médico tenha condições de orientar as mudanças no estilo de vida. Quanto mais cedo começar o tratamento com o idoso e a família, melhor será o controle da evolução da doença. Com as medicações introduzidas no momento certo, ela pode se tornar menos agressiva ao paciente.

2 – Apoio da família

A doença envolve toda a família e as pessoas que cuidam do idoso. Por isso, todos devem participar do tratamento para conhecer melhor o problema, aprender a lidar com ele, tirar dúvidas do dia a dia e, assim, contribuir para o bem-estar do paciente.

3 – Atenção multidisciplinar

O apoio de profissionais de várias áreas, junto com o tratamento medicamentoso específico, pode reduzir os sintomas. Além do médico, os cuidados de uma enfermeira; de um fonoaudiólogo, que consegue conciliar a melhora da fala e da deglutição; de fisioterapeutas e educadores físicos, que estimulam a parte motora; e de nutricionistas, que orientam a alimentação, melhoram o cotidiano do paciente.

4 – Vida social

O idoso deve ser estimulado também a participar das atividades sociais e a manter sempre o contato com os amigos. Essas relações são essenciais para a qualidade de vida.

5 – Controle dos sintomas

As medicações atenuam os sintomas da doença, mas é imprescindível um tratamento realizado por uma equipe de profissionais de saúde que envolva exercícios e adaptações para melhorar a autonomia e preservar a independência do paciente.

6 – Risco de queda

É importante gerenciar o risco de queda, adaptando equipamentos e móveis na casa, pois é um grande risco para perda de funcionalidade no idoso.

7 – Saúde em dia

A prática de atividade física regular, a manutenção de atividades mentais e de relacionamentos interpessoais são muito importantes para envelhecer com saúde. Controlar a hipertensão, o diabetes, o colesterol, respeitar o horário do sono, visitar o médico periodicamente e evitar o cigarro e álcool são medidas preventivas essenciais.

Fonte: institutomongeralaegon.org

AVC: causas, riscos e prevenção

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O AVC é a quarta doença que mais mata no Brasil e é a que mais causa incapacidade no mundo.

AVC é a quarta doença que mais mata no Brasil e é a que mais causa incapacidade no mundo. Existem dois tipos de acidente vascular cerebral: o isquêmico, que é quando um coágulo bloqueia o fluxo sanguíneo no cérebro, e o hemorrágico, causado pelo rompimento de um vaso. Saber o tipo de AVC que a pessoa está tendo é fundamental para dar início ao tratamento.

Apesar do nome ‘acidente’, o AVC é o desfecho de uma série de fatores de risco que podemos controlar e que agridem ou sobrecarregam os vasos do órgão que comanda nosso corpo, o cérebro. E o que pode colaborar para o acidente vascular cerebral? Muito sal, açúcar e gordura, sedentarismo, diabetes e pressão descontrolados, fumo e estresse.

O que pode colaborar para o acidente vascular cerebral?

Doenças do coração, especialmente as que produzam arritmias, aumentam o risco de AVC. As arritmias provocam uma corrente sanguínea irregular e facilitam a formação de coágulos sanguíneos dentro do coração, que podem chegar pela circulação dos vasos do cérebro, diminuindo o fluxo sanguíneo e causando o AVC. Alguns exemplos de doenças são: infarto, fibrilação atrial, doenças nas válvulas, cardiopatia chagásica.

O AVC gera uma dor de cabeça súbita e muito forte, mas os sinais diferencias são alterações nos movimentos e cognição. Quanto mais rápido o resgate, menor o risco de danos ao cérebro. Os médicos alertam para fazer o teste SAMU:

  • Sorriso (peça para a pessoa sorrir. Veja se um lado do rosto não mexe)
  • Abraço (veja se a pessoa consegue elevar os dois braços como se fosse abraçar ou se um membro não se move)
  • Música (veja se a pessoa repete o pedacinho de uma música ou se enrola as palavras)
  • Urgente (chame o 192, serviço de urgência)

Fonte: g1.com

SUS passa a oferecer ioga, meditação, massagem e arteterapia

Eram apenas 5: acupuntura, fitoterapia, homeopatia, medicina antroposófica e termalismo. Agora, mais 14 os tratamentos alternativos que passam a ser oferecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS): arteterapia, ayurveda, biodança, dança circular, ioga, meditação, musicoterapia, naturopatia, osteopatia, quiropraxia, reflexoterapia, reiki, shantala e terapia comunitária integrativa.

Chamadas de Práticas Integrativas Complementares (PICs), essas técnicas são complementares e têm como objetivo cuidar do paciente de uma forma holística, ou seja, em seus aspectos físicos, psíquicos, energéticos e ambientais.

“Faz parte da estratégia de prevenção”, segundo o ministro da Saúde, Ricardo de Barros. “Queremos que as pessoas procurem menos os hospitais.”

Atualmente, mais de 7,7 mil estabelecimentos de saúde ofertam alguma PIC, o que representa 28% das Unidades Básicas de Saúde (UBSs). É lá que o paciente deve passar por um atendimento médico para ser encaminhado a um dos tratamentos. Segundo o Ministério da Saúde, as terapias disponíveis são informadas pelas secretarias de saúde dos municípios e não há uma forma online de consultá-las.

Conheça as novas PICs:

Arteterapia: procedimento terapêutico que busca interligar os universos interno e externo de um indivíduo, por meio da sua simbologia, utilizando técnicas como música e pintura, entre outras.

Ayurveda: filosofia médica oriental milenar que propõe uma vida saudável em harmonia com as leis da natureza com o objetivo de alcançar a felicidade, por meio da integração entre corpo, mente e espírito.

Biodança: método que busca o desenvolvimento de 5 áreas – afetividade, criatividade, sexualidade, vitalidade e transcendência – para restabelecer as conexões do indivíduo consigo e com o outro.

Dança circular: os praticantes dançam sempre em círculo porque acreditam que a roda simboliza o fato de o indivíduo ser parte do todo. Não prioriza a estética, mas a celebração e o sentimento de equipe.

Ioga: prática indiana que usa o corpo como instrumento de crescimento físico e espiritual, na qual os músculos e os sentidos são acordados ao mesmo tempo em que o espírito é aquietado, levando a uma aliança entre corpo e mente.

Meditação: técnica que centraliza os pensamentos em um único objeto ou ação, aguçando o autoconhecimento, o foco e a concentração. Reduz o estresse e a ansiedade e aumenta os níveis de anticorpos.

Musicoterapia: respaldada por ciências como neurologia, psicologia, fisiologia e a própria música, é a aplicação da música (som, ritmo, melodia e harmonia) para alcançar melhores estados físicos e emocionais.

Naturopatia: utiliza os recursos naturais – como plantas medicinais, hidroterapia, argiloterapia, massagens – e a alimentação para recuperar o organismo e introduzir hábitos de vida mais saudáveis.

Osteopatia: usa várias técnicas terapêuticas manuais, entre elas a da manipulação do sistema musculoesquelético (ossos, músculos e articulações) para ajudar no tratamento de doenças.

Quiropraxia: diferencia-se de outras massagens porque não trabalha os músculos, mas as articulações, em movimentos rápidos e precisos para tirar pressões nas articulações e realinhá-las.

Reflexoterapia: baseada na medicina tradicional chinesa, segundo a qual todos os órgãos do corpo estão refletidos na planta do pé, a prática utiliza estímulos para equilibrar o fluxo energético.

Reiki: palavra japonesa que significa energia vital universal, é uma aplicação de energia-luz que harmoniza a saúde física, emocional, mental e espiritual, restaurando, equilibrando e aperfeiçoando o campo energético do corpo.

Shantala: massagem sensorial indicada para crianças a partir dos dois meses de vida, com toque firme e lento; melhora o vínculo entre bebê e os pais, promovendo relaxamento e bem-estar.

Terapia comunitária integrativa: procura suscitar a dimensão terapêutica do grupo, valorizando a herança cultural dos antepassados indígenas, africanos, europeus e orientais, bem como o saber produzido pela experiência de vida de cada um.

Fonte: institutomongeralaegon.org